Angariar fundos para as IPSS’s e instituições de solidariedade social através das redes sociais é uma das oportunidades que temos nos dias de hoje.
No entanto resumir a presença das IPSS’s nas redes sociais à angariação de fundos é muito redutor. Existem imensas outras formas das IPSS’s terem retorno da sua presença nas redes sociais:
– Recrutar voluntários. – Existem imensas pessoas dispostas a contribuir com tempo para as causas sociais. Possivelmente não terão dinheiro para doar, mas podem doar o seu tempo à organização de solidariedade. Caso a instituição mostre o trabalho que é efectuado e a felicidade que os voluntários têm ao realizar o trabalho da organização, a captação de novos voluntários sairá facilitada.
-Envolver comunidade. – O pior que pode acontecer a uma IPSS é o seu trabalho não ser conhecido e por consequência não ser reconhecido. As redes sociais permitem criar enormes comunidades que espalham as mensagens de forma viral.
– Campanhas de donativos materiais. – O dinheiro é cada vez mais um bem escasso e que as pessoas tentam poupar e preservar em seu poder. Estão no entanto dispostas a doar bens materiais. Veja-se as campanhas do Banco Alimentar contra a Fome que todos os anos vão batendo recordes. Mesmo em tempos de crise. Assim o uso das redes sociais poderá ser direccionado para a angariação de bens materiais.
– Divulgar as actividades. – O programa de actividades das IPSS’s é por norma extenso e criativo. A falta de fundos trava a divulgação destas actividades. As redes sociais como ferramentas de comunicação gratuitas possibilitam que as associações de solidariedade divulgar as suas actividades a públicos alargados com custos muito reduzidos.
O uso das redes sociais pelas empresas é um dado adquirido. O Facebook está implantado de forma consistente, mesmo que muitas vezes das piores formas, o LinkedIn também tem um uso elevado e algumas das novas redes como o Instagram, Pintrest, etc… também começam a ser aproveitadas como ferramentas de comunicação empresarial. No entanto nas IPSS’s não o uso não é tão generalizado. Seja por falta de conhecimentos, ou por falta de pessoal disponível para fazer a gestão das comunidades digitais, estas associações estão a passar ao lado da oportunidade que está ao seu dispor nas redes sociais.
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